sábado, 15 de março de 2014

GOVERNO FEDERAL CONCORDA COM CALAMIDADE PÚBLICA EM PORTO VELHO; MAS NEGA CULPA DAS HIDRELÉTRICAS DO RIO MADEIRA NO AUMENTO DA GRAVIDADE DA ENCHENTE. E TAMBÉM SE NEGA FALAR DA TRANSPOSIÇÃO.

Sábado, 15 de março de 2014




* J. Cícero Gomes


A Cheia do Rio Madeira não é fruto das hidrelétricas senhora presidente Dilma, mas a gravidade devido às proporções da cheia deste ano é devida terem armazenado água em suas represas antes do tempo, e ao soltá-las aumentam o volume e a velocidade das águas do rio Madeira que desse inundando as margens e destruindo tudo que encontra pela frente, e a Excelentíssima Senhora Presidente Dilma Vana Rousseff ainda tem a coragem de sair de Brasília para vim até aqui falar grosso diante de nosso prefeito imperfeito e do nosso governo confuso, além de tentar eximir a culpa do seu governo e dos consórcios responsáveis pela construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau na tragédia  e nada irão fazer pelos ribeirinhos rondonienses de concreto. A Sra. Presidente veio ao nosso estado fazer politicagem e enganar achando que aqui só tem otários, já que ela deu um golpe nos servidos do estado de Rondônia quando aqui esteve em sua primeira visita para assinar a tal transposição dos servidores do estado para união em julho de 2011. Ela prometeu resolver rapidamente a transferência dos servidores do Estado para a União. Se irá cumprir não está demonstrando. Ao não querer falar no assunto demonstra um golpe. Espero está errado. E quanto a pauta de sua visita ao estado de Rondônia, ela não demonstrou a devida preocupação com o povo atingido pela enchente. Os ribeirinhos de Guajará-mirim ao Distrito de Calama no baixo madeira na extrema com o Estado do Amazonas não precisam de medidas paliativas, de demagogia ou de esmolas... Eles precisão de justiça social. Os ribeirinhos não precisam dos pseudos sentimentos presidenciais e nem de uma visita para dar satisfação social. Eles precisão de ajuda, de socorro, de inclusão social. Ela não falou em indenização, mas em esmolas ao anunciar uma série de medidas que são paliativas e que não cobrirão as percas dos ribeirinhos que foram atingidos pela cheia do Madeira. Os pescadores terão o pagamento do seguro defeso ampliado. Para os ribeirinhos, serão definidas linhas especiais de crédito, linha de crédito nos lembra de dívidas, como alguém que perdeu a casa, o roçado (plantações), o barco, a canoa, os moveis, roupas restando apenas a vida poderão contrair dívidas bancarias, e para as famílias que perderam bens e sofreram perdas em suas residências, a presidente garantiu a liberação do FGTS, é bom lembramos que nem todos tem direito ao fundo de garantia por tempo de serviço por serem autônomos (agricultores e pequenos comerciantes) ou servidores públicos. E quanto ao FGTS é obrigação do governo federal libera-lo, pois é direito do trabalhador formal sobre o regime jurídico CLT antecipar o saque em caso de morte, doença grave e sinistro. 
Ela não fez nem um favor, apena uma obrigação do estado brasileiro com seus filhos rondonienses.


sexta-feira, 22 de março de 2013

SOS VILA DOS BOTOS! SALVEM CALAMA ANTES QUE SEJA TARDE.

José Cícero Gomes

 DISTRITO DE CALAMA SITUADA NA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DE RONDÔNIA, NO VALE DO RIO MADEIRA, FOI CRIADO POR INTERMÉDIO DO DECRETO-LEI Nº 7.470, DE 17 DE ABRIL DE 1945.E HOJE EM 2013 GRITA POR SOCORRO. DESDE 1987 QUE SE OBSERVA O AVANÇO CONSTANTE DA QUEDA DO BARRANCO NA FRENTE DE CALAMA, E DESDE 2000 QUE A POPULAÇÃO DA VILA DE CALAMA CLAMAR POR SOCORRO, MAS AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS E ELEITAS PELOS PRÓPRIOS CALAMENSES SE FAZEM DE SURDAS, MUDAS E CEGAS. ENTRA GOVERNOS E SAEM GOVERNOS MUNICIPAIS E ESTADUAIS E NÃO FAZEM NADA PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA DO DESBARRANCAMENTO NAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO BAIXO RIO MADEIRA RONDONIENSE, DIGO CALAMA NÃO É A ÚNICA COMUNIDADE AMEAÇADA, MAS É A QUE SOFRE A AMEAÇA IMINENTE DE SUMIR DO MAPA DE RONDÔNIA. O FENÔMENO DAS TERRAS CAÍDAS AMEAÇA TIRAR DO MAPA A COMUNIDADE DE CALAMA. AS CAUSAS DESTE FENÔMENO SÃO NATURAIS E ANTRÓPICAS, MAS FORAM AS AÇÕES DOS HOMENS QUE AUMENTARAM E AGRAVARAM O PROCESSO DE EROSÃO FLUVIAL NO RIO MADEIRA NESTA LOCALIDADE QUE FICAM A ABAIXO DA FOZ DO RIO MACHADO, E SABIDO POR TODOS QUE O SETOR SÃO JOÃO DA VILA DE CALAMA É A PARTE MAIS VULNERÁVEL POR SER CIRCUNDADO POR UM IGARAPÉ QUE O SEPARA DOS SETORES SÃO JOSÉ, SÃO FRANCISCO E TANCREDO NEVES, E FORMADO POR UM SOLO DE COBERTURAS CENOZÓICAS QUE SÃO COMPOSTAS DE MATERIAIS INCONSOLIDADOS, EM OUTRAS PALAVRAS O SOLO DO SETOR SÃO JOÃO E DA FRENTE DO SETOR SÃO FRANCISCO E FORMADO POR TERRAS SOBREPOSTAS. TUDO COMEÇOU QUANDO CORTARAM AS MANGUEIRAS, ÁRVORES CENTENÁRIAS QUE SEGURAVA O BARRANCO DA AÇÃO NATURAL DA VIOLENTAS ÁGUAS DO MADEIRA, MAS ELAS NÃO CONTINUARIAM DEFENDENDO HOJE A INTEGRIDADE DA FRENTE DE CALAMA PORQUE A VIOLÊNCIA DAS ÁGUAS AUMENTOU NOS ÚLTIMOS TRINTA ANOS GRAÇAS AS DRAGAS DO GARIMPO DE OURO QUE MUDARAM O CURSO DO RIO MADEIRA, FAZENDO ESTE CURSO PASSA PRÓXIMO DO BARRANCO DE CALAMA, E PARA DA UM TIRO DE MISERICÓRDIA VEIO AS HIDRELÉTRICAS DE SANTO ANTÔNIO E JIRAU, A PRIMEIRA JÁ ESTÁ EM FASE DE TESTE, ELA NÃO ESTÁ FUNCIONANDO EM PLENO VAPOR, MAS JÁ CAUSAM GRANDES DADOS FÍSICOS AMBIENTAIS E SOCIAIS ÀS COMUNIDADES RIBEIRINHAS COMO SÃO CARLOS E CALAMA. AO ABRIREM ALGUMAS COMPORTAS DA USINA DE SANTO ANTÔNIO AUMENTARAM A VELOCIDADE DAS ÁGUAS DO RIO MADEIRA. POR FALA EM TAIS USINAS HIDRELÉTRICAS, O POVO DAS COMUNIDADES DO BAIXO MADEIRA, NÃO FORAM NEM LEMBRADOS NA HORA DE PAGAREM AS COMPENSAÇÕES POR IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Celebre o Dia Mundial do Meio Ambiente Vamos celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente fazendo nossa parte para salva o nosso planeta. Para começar vamos repensar nossa relação com o meio ambiente em que vivermos. Vamos deixar o habito de jogar lixo na rua, vamos separar o lixo orgânico do lixo não orgânico. Se não existe coleta seletiva de lixo em nossa cidade, vão pressionar as autoridades municipais e estaduais para que venha a existir tal coleta vital para o equilíbrio sustentável, Vamos lutar contra os lixões do Brasil, e principalmente os do nosso Estado de Rondônia. Desejamos que a Rio +20 não fique só em proposta, mas torne-se uma resposta viável para o desenvolvimento sustentável e da preservação dos ecossistemas do nosso lar comum, o planeta terra. O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado hoje 5 de junho. Façamos desta data que foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972 como o dia mundial do meio ambiente como mais um dia de cuidado e preocupação com o nosso planeta porque todos os dias são dias de se ter cuidado com nossa casa, esta data foi criada durante a primeira conferência internacional para a proteção do meio ambiente, em Estocolmo, na Suécia. Desde então, ocorreram diversas outras reuniões intergovernamentais, entre elas, a famosa Eco92, no Rio de Janeiro. Agora, estamos tendo na cidade do Rio de Janeiro a Rio +20, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, onde chefes de estado, cientistas, representantes da sociedade civil e ONGs do mundo inteiro buscam os avanços e conquistas internacionais que garantam um desenvolvimento racional e sustentável para todas as nações da terra, já que todos são responsáveis pelo futuro deste planeta que é o lar de todos os homens. É importante lembrarmos que o meio ambiente e os animais, incluindo o ser humano, estão intimamente ligados. Os animais silvestres não existem sem as florestas e matas, e os biomas não sobrevivem sem a fauna. E a existência humana pode tornar-se inviável no planeta sem as outras formas de vida. Mas as discussões devem incluir também os animais de produção e os impactos ambientais dessas atividades. A criação humanitária, que promove o bem-estar animal e ocorre em harmonia com o meio ambiente, diminui esse impacto e contribui para a sustentabilidade na cadeia de produção de alimentos. Além disso, os crescentes desastres ambientais resultantes das mudanças climáticas envolvem também a vida animal. Além do sofrimento individual dos animais silvestres, de produção ou de companhia, famílias que dependem financeiramente dos animais de produção se desestruturam financeiramente. E as pessoas sofrem com a perda afetiva causada pela morte de seus cães e gatos. Por tudo isso, a Ethos Page deseja que a Rio +20 que não seja mais uma conferência que produz falácias e propostas e nenhuma solução para os problemas ecológicos do mundo.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A floresta sangra

O casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo assassinado em maio deste ano no Pará.


Não podemos esquecer o sangue dos filhos e filhas da floresta que vêm sendo jorrado a muitos anos pelas balas assassinas a serviço dos madeireiros, pecuaristas , biopiratas e traficantes... Até quando o Estado Brasileiro irá continuar fechando os olhos para tudo isto?

O casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo foram mortos porque defendiam a floresta

O casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo foram mortos na última terça-feira (24) nos arredores de Marabá (PA). Os suspeitos do crime são madeireiros. A reserva de onde José e Maria, castanheiros, tiravam seu sustento, é praticamente a única floresta que resta na região onde os dois foram assassinados. Este video mostra como a Amazônia corre o risco de voltar a um tempo onde a impunidade, os crimes ambientais e o conflito agrário eram a lei.




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Acusados de matar casal extrativista negam ter cometido o crime

José Cláudio e Maria do Espírito Santo foram assassinados em maio. No domingo, a polícia do Pará prendeu os principais suspeitos.

Wilson Lima, iG Maranhão | 20/09/2011 15:06

Casal de extrativistas é assassinado no Pará

Velório de casal extrativista é marcado por medo e revolta

Ibama desmonta núcleo madeireiro de Nova Ipixuna, no Pará

Após mortes, Ibama decide fiscalizar madeireiros do Pará

Madeireiros protestam e fecham estrada no sul do Pará

Em depoimento à Polícia Civil do Pará, os irmãos José Rodrigues Moreira e Lindonjonhson Silva Rocha, suspeitos de terem executado o casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo, negaram ter participado do crime. Apesar disso, a Polícia Civil afirmou que algumas informações prestadas por eles confirmam que eles foram os autores do crime.

Leia também: Polícia prende acusados de assassinar casal extrativista no Pará

Os depoimentos foram iniciados na tarde desta segunda-feira (19), seguiram pela noite e terminaram na manhã desta terça-feira (20). O delegado Sílvio Maués, diretor de Polícia do Interior do Pará, afirmou que não esperava deles uma confissão. “Mas os elementos que eles nos apresentaram confirmaram a nossa suspeita. Não existe mais dúvida”, declarou.

Ainda conforme Silvio Maués, a arma apreendida com os irmãos no domingo tem o mesmo calibre das balas utilizadas no dia do assassinato do casal de extrativistas, ocorrido em 24 de maio desse ano. Os irmãos também revelaram que tinham uma moto com as mesmas características da usada no dia do crime, segundo a polícia.

A Polícia do Pará agora concentra forças para encontrar o terceiro acusado de participação do crime, Alberto Lopes do Nascimento. Ele está foragido. Além de ter seu nome ligado à execução dos extrativistas, Nascimento já foi condenado por crime de furto qualificado. Na investigação da polícia, José Rodrigues foi o mandante do crime, Lindonjonson o autor dos tiros que mataram o casal e Nascimento, o homem que dirigia a moto usada no dia do crime.

“Encontrar o Alberto é mais difícil do que os irmãos, já que estes têm fortes laços familiares. Alberto não tem laços com outras pessoas nem amigos. Por isso, a busca é mais complexa. Mas temos certeza de que vamos encontrá-lo”, disse Maués.

Os três suspeitos de terem assassinado o casal de extrativistas tiveram sua prisão preventiva decretada pelo juiz Murilo Lemos Simão. José Rodrigues e Lindonjonson foram capturados na manhã de domingo, em um matagal na cidade de Novo Repartimento, a 511 quilômetros de Belém.

Polícia apresenta os irmãos José Rodrigues e Lindonjonhson Silva Rocha, acusados de matar o casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo

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